MUDANÇA DE FAIXA
* PARA MUDAR DE FAIXA O CANDIDATO DEVERÁ SATISFAZER TODAS AS CONDIÇÕES EXIGIDAS PARA OS EXAMES DAS FAIXAS ANTERIORES . TODOS OS EXAMES OBEDECERÃO À PROGRAMAÇÃO ESPECÍFICA À GRADUAÇÃO DO CANDIDATO , ESTABELECIDA PELA COMISSÃO NACIONAL DE GRAUS E PELO CONSELHO NACIONAL DA SUPERIOR GRADUAÇÃO .
*
OBS: OS GOLPES AQUI CITADOS SÃO DE ESCOLHA NOSSA , ISSO QUER DIZER QUE VOCÊ PODE ESCOLHER OUTROS GOLPES DESDE QUE ESTEJA DENTRO DAS MESMAS DIVISÕES DE TÉCNICAS.
BRANCA
PARA
cinza(7º kyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA CINZA TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 06 (SEIS) ANOS DE IDADE E 03 (TRÊS) MESES COMO FAIXA BRANCA
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. POSTURA E PEGADAS .
2. TIPOS DE SAUDAÇÕES UTILIZADAS NO JUDÔ . (Regras)
3. MANEIRA DE SENTAR SOBRE TATAME . (Regras)
4. TIPOS DE AMORTECIMENTOS DE QUEDA .(Rolamentos)
5. DOIS TIPOS DE PROJEÇÕES
GOLPES (02)
* o-soto-gari
* tai-otoshi
cinza(7º kyu)
PARA
AZUL(6º kyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA AZUL TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 07 (SETE) ANOS DE IDADE E 03 (TRÊS) MESES COMO FAIXA CINZA
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. POSTURA E PEGADAS .
2. TIPOS DE SAUDAÇÕES UTILIZADAS NO JUDÔ (Regras)
3. TIPOS DE AMORTECIMENTOS DE QUEDA .(Rolamentos)
4. TRÊS TIPOS DE PROJEÇÕES
5. TRÊS TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
GOLPES (03)
* DE-ASHI-bARAI
* HIZA-GURUMA
* O-GOSHI
IMOBILIZAÇÕES (03)
* HON-GESA-GATAME
* YOKO-SHIHO-GATAME
* KAMI-SHIHO-GATAME
AZUL (6º kyu)
PARA
AMARELA(5º kyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA AMARELA TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 08 (OITO) ANOS DE IDADE E 06 (SEIS) MESES COMO FAIXA AZUL
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. TIPOS DE PASSOS DURANTE A PRATICA DO JUDÔ
2. TIPOS DE MUDANÇA DE CORPO DURANTE A PRATICA DO JUDÔ
3. AMORTECIMENTOS DE QUEDAS
4. SEIS TIPOS DE PROJEÇÕES
5. QUATRO TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
GOLPES DE PÉ (06)
* ASHI-GURUMA
* KO-TSURI-GOSHI
* ERI-SEOI-NAGE
* KO-UCHI-GARI
* o-tsuri-goshi
* IPPON-SEOI-NAGE
ROLAMENTOS (04)
* CHUGAERI
* USHIRO-UKEMI ( variações )
* MAE-UKEMI
* YOKO-UKEMI ( variações )
IMOBILIZAÇÕES (04)
* KUZURE-GEZA-GATAME
* KATA-GATAME
* TATE-SHIHO-GATAME
* KUZURE-KAMI-SHIHO-GATAME
AMARELA(5º kyu)
PARA
LARANJA(4ºkyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA LARANJA TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 09 (NOVE) ANOS DE IDADE E 06 (SEIS) MESES COMO FAIXA AMARELA
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. SEIS TIPOS DE PROJEÇÕES
2. CINCO TIPOS DE PROJEÇÕES COMBINADAS
3. OITO TIPOS CONTRA GOLPES
4. QUATRO TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
GOLPES (06)
* SODE-SEOI-NAGE
* SUMI-OTOSHI
* HANE-MAKI-KOMI
* SOTO-MAKI-KOMI
* HARAI-GOSHI
* KOSHI-GURUMA
GOLPES COMBINADOS (05)
* o-soto-gari + hiza-guruma
* ippon-seoi-nage + ko-uchi-gari
* o-uchi-gari + uchi-mata
* hiza-guruma + o-soto-gari
* tsuri-komi-goshi + tsuri-komi-goshi
CONTRA GOLPES (08)
* DE-ASHI-BARAI + DE-ASHI-BARAI
* DE-ASHI-BARAI + O-SOTO-GARI
* HANE-GOSHI + HARAI-TSURI-KOMI-ASHI
* IPPON-SEOI-NAGE + HADAKA-JIME
* HIZA-GURUMA + O-UCHI-GARI
* HON-GESA-GATAME + KUZURE-GEZA-GATAME
* JUJI-GATAME + KUZURE-YOKO-SHIHO-GATAME
* KAMI-SHIHO-GATAME + ASHI-GATAME-JIME
IMOBILIZAÇÕES (04)
* MAKURA-GESA-GATAME
* KATA-GATAME
* TATE-SHIHO-GATAME
* KUZURE-YOKO-SHIHO-GATAME
LARANJA(5º kyu)
PARA
VERDE(3ºkyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA VERDE TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 10 (DEZ) ANOS DE IDADE E 12 (DOZE) MESES COMO FAIXA LARANJA
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. DEZ TIPOS DE PROJEÇÕES
2. OITO TIPOS DE PROJEÇÕES COMBINADAS
3. SETE TIPOS DE CONTRA GOLPES
4. SEIS TIPOS DE TÉCNICAS DE KATAME-WAZA
GOLPES (10)
*
KATA-GURUMA
* MOROTE-GARI
* SUKUI-NAGE (A)
* SUKUI-NAGE (B)
* KANI-WAZA
* TOMOE-NAGE
* UKI-GOSHI
* YAMA-ARASHI
* KO-SOTO-GAKE
* O-SOTO-GURUMA
GOLPES COMBINADOS (08)
* o-uchi-gari + tai-otoshi
* ko-uchi-gari + hane-goshi
* tsuri-komi-goshi + sode-tsuri-komi-goshi
* HON-GESA-GATAME + KATA-GATAME
* UDE-GARAME + WAKI-GATAME
* ude-gatame + o-uchi-gari
* morote-jime + tomoe-nage
* O-SOTO-GARI + HON-GESA-GATAME
CONTRA GOLPES (07)
* O-SOTO-GARI + O-SOTO-GARI-GAESHI
* KO-SOTO-GAKE + UCHI-MATA
* O-UCHI-GARI + O-UCHI-GARI-GAESHI
* MOROTE-JIME + TOMOE-NAGE
* KATATE-JIME + WAKI-GATAME
* TOMOE-NAGE + HON-GESA-GATAME
* SASAE-TSURI-KOMI-ASHI + SASAE-TSURI-KOMI-ASHI
KATAME-WAZA (06)
* hon-gesa-gatame
* yoko-shiho-gatame
* nami-juji-jime
* hadaka-jime
* ude-garame
* hiza-gatame
VERDE(3ºkyu)
PARA
ROXA(2 ºkyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA ROXA TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 12 (DOZE) ANOS DE IDADE E 12 (SEIS) MESES COMO FAIXA VERDE
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. DEZ TIPOS DE PROJEÇÕES
2. DEZ TIPOS DE PROJEÇÕES COMBINADAS
3. DEZ TIPOS DE CONTRA GOLPES
4. DEZ TIPOS DE TÉCNICAS DE KATAME-WAZA
* O TESTE DE CONHECIMENTO CONSTARÁ DE:
1. DIVISÃO DO NAGE-WAZA
2. DIVISÃO DO TACHI-WAZA
3. DIVISÃO DO SUTEMI-WAZA
4. DIVISÃO DO KATAME-WAZA
GOLPES (10)
*
UCHI-MATA (A)
* SASAE-TSURI-KOMI-ASHI.
* UKI-OTOSHI
* ERI-SEOI-NAGE
* HANE-GOSHI
* USHIRO-GOSHI
* O-SOTO-MAKI-KOMI
* SUMI-GAESHI
* UKI-WAZA
* YOKO-OTOSHI
GOLPES COMBINADOS (10)
*
tai-otoshi + o-uchi-gari
* uchi-mata + o-uchi-gari
* o-uchi-gari + ko-uchi-gari
* hiza-guruma + sasae-tsuri-komi-ashi
* O-SOTO-GARI + JUJI-GATAME
* O-UCHI-GARI + KATATE-JIME
* ude-gatame + o-uchi-gari
* morote-jime + tomoe-nage
* YOKO-SHIHO-GATAME + UDE-GATAME
* OKURI-ERI-JIME + KAMI-SHIHO-GATAME
CONTRA GOLPES (10)
*
UCHI-MATA + UKI-OTOSHI
* KO-UCHI-GARI + SASAE-TSURI-KOMI-ASHI
* KO-UCHI-GARI + HIZA-GATAME
* KATA-JUJI-JIME + SODE-TSURI-KOMI-GOSHI
* UDE-GARAME + UDE-GARAME
* MOROTE-JIME + JUJI-GATAME
* O-UCHI-GARI + UKI-WAZA
* MOROTE-JIME + TOMOE-NAGe
* YOKO-SHIHO-GATAME + UDE-GATAME
* UCHI-MATA + SUKUI-NAGE
KATAME-WAZA (10)
*
kuzure-tate-shiho-gatame
* ushiro-gesa-gatame
* gyaku-juji-jime
* ashi-gatame-jime
* hadaka-jime
* okuri-eri-jime
* waki-gatame
* hara-gatame
* hiza-gatame
* ude-gatame
TESTE DE CONHECIMENTO
*
DIVISÃO DO
* NAGE-WAZA
* TACHI-WAZA
* SUTEMI-WAZA
* KATAME-WAZA
ROXA(2ºkyu)
PARA
MARROM(1ºkyu)
OBS: O CANDIDATO A EXAME À FAIXA MARROM TERÁ QUE APRESENTAR AS condições MÍNIMAS EXIGIDAS E NOÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS .
* TER NO MÍNIMO 14 (QUATORZE) ANOS DE IDADE E 12 (SEIS) MESES COMO FAIXA ROXA .
* APRESENTAR O SEGUINTE:
1. DOZE TIPOS DE CONTRA GOLPES
2. QUATRO TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
3. QUATRO TIPOS DE ESTRANGULAMENTOS
4. QUATRO TIPOS DE CHAVES DE BRAÇOS
* O TESTE DE CONHECIMENTO CONSTARÁ DE:
1. DIVISÃO DO NAGE-WAZA
2. DIVISÃO DO KATAME-WAZA
CONTRA GOLPES (12)
* UDE-GATAME + O-UCHI-GARI
* NAMI-JUJI-JIME + KAMI-SHIHO-GATAME
* UDE-GATAME + ASHI-GATAME-JIME
* DE-ASHI-BARAI + DE-ASHI-BARAI
* DE-ASHI-BARAI + O-SOTO-GARI
* HANE-GOSHI + HARAI-TSURI-KOMI-ASHI
* HIZA-GURUMA + O-UCHI-GARI
* YOKO-SHIHO-GATAME + UDE-GATAME
* JUJI-GATAME + KUZURE-YOKO-SHIHO-GATAME
* MOROTE-JIME + TOMOE-NAGE
* IPPON-SEOI-NAGE + HADAKA-JIME
* HON-GESA-GATAME + KUZURE-GESA-GATAME
IMOBILIZAÇÕES (04)
* MAKURA-GESA-GATAME
* KATA-GATAME
* TATE-SHIHO-GATAME
* KUZURE-YOKO-SHIHO-GATAME
ESTRANGULAMENTOS (04)
* kataha-jime
* morote-jime
* kata-te-jime
* kata-juji-jime
CHAVES DE BRAÇO (04)
* ude-garami
* JUJI-GATAME
* HIZA-GATAME
* WAKI-GATAME
TESTE DE CONHECIMENTO
*
DIVISÃO DO
* NAGE-WAZA
* KATAME-WAZA
MARROM(1ºkyu)
PARA
PRETA(1º AO 5º DAN)
PARA FAIXA PRETA
historia da capoeira.
História da Capoeira

O Brasil a partir do século XVI foi palco de uma das maiores violências contra um povo. Mais de dois milhões de negros foram trazidos da África, pelos colonizadores portugueses, para se tornarem escravos nas lavouras da cana-de-açúcar. Tribos inteiras foram subjugadas e obrigadas a cruzar o oceano como animais em grandes galeotas chamadas de navios negreiros. Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro foram os portos finais da maior parte desse tráfico.
Ao contrário do que muitos pensam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro; a história brasileira está cheia de episódios onde os escravos se rebelaram contra a humilhante situação em que se encontravam. Uma das formas dessa resistência foi o quilombo; comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso. Geralmente em pontos altos das matas. O maior desses quilombos estabeleceu-se em Pernambuco no século XVII, numa região conhecida como Palmares. Uma espécie de Estado africano foi formado. Distribuído em pequenas povoações chamadas mocambos e com uma hierarquia onde no ápice encontrava-se o rei Ganga-Zumbi, Palmares pode ter sido o berço das primeiras manifestações da Capoeira.
Desenvolvida para ser uma defesa, a Capoeira foi sendo ensinada aos negros ainda cativos, por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecessem uma dança. Assim, como no Candomblé, cercada de segredos, a Capoeira pode se desenvolver como forma de resistência.
Do campo para a cidade a Capoeira ganhou a malícia dos escravos de 'ganho' e dos frequentadores da zona portuária. Na cidade de Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o caráter marginal da luta. Durante décadas a Capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da sua prática deu-se apenas na década de 30, quando uma variação da Capoeira (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente, Getúlio Vargas. De lá para cá a Capoeira Angola aperfeiçoou-se na Bahia mantendo fidelidade às tradições, graças principalmente ao seu grande guru, Mestre Pastinha , que jogou Capoeira até os 79 anos, formando gerações de angoleiros .
Mestre Pastin
Elementos da Capoeira Angola
Já dizia o Mestre Pastinha, "Capoeira Angola é, antes de tudo, luta e luta violenta." Mas atualmente a Capoeira é normalmente praticada como um esporte ou simplesmente folclore para perservar as tradições.
É claro que entre os praticantes sérios, em seus treinos, os golpes são apenas simulados e a Capoeira torna-se um exercício físico e mental. A violência dos seus golpes, no entanto, não deixa espaço para meio termo; ou joga-se Capoeira 'para valer', com as suas sérias consequências ou apenas simula-se um jogo. A possibilidade de enquadrá-la em regras esportivas é inexistente; quem assim o faz está sendo leviano ou não conhece de fato a Capoeira.
Os Golpes
A Capoeira Angola tem um número relativamente pequeno de golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa complexidade através de suas variações. Assim como a música tem apenas sete notas.
Os seus principais golpes são: Cabeçada, Rasteira, Rabo de Arraia, Chapa de Frente, Chapa de Costas, Meia Lua e Cutilada de Mão.
A Música
A Capoeira é a única modalidade de luta marcial que se faz acompanhada por instrumentos musicais. Isso deve-se basicamente às suas origens entre os escravos, que dessa forma disfarçavam a prática da luta numa espécie de dança, enganando os senhores de engenho e os capitães-do-mato. No início esse acompanhamento era feito apenas com palmas e toques de tambores. Posteriormente foi introduzido o Berimbau (foto), instrumento composto de uma haste tensionada por um arame, tendo por caixa de ressonância uma cabaça cortada. O som é obtido percutindo-se uma haste no arame; pode-se variar o som abafando-se o som da cabaça e (ou) encostando uma moeda de cobre no arame; complementa o instrumento o caxixi, uma cestinha de vime com sementes secas no seu interior.
O Berimbau, um instrumento usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair fregueses, tornou-se instrumento símbolo da Capoeira, conduzindo o jogo com o seu timbre peculiar. Os ritmos são em compasso binário e os andamentos - lento, moderado e rápido são indicados pelos toques do Berimbau. Entre os mais conhecidos estão o São Bento Grande, o São Bento Pequeno (mais rápido), Angola, Santa Maria, o toque de Cavalaria (que servia para avisar a chegada da polícia), o Amazonas e o Iuna.
Numa roda de angoleiros o conjunto rítmico completo é composto por: três berimbaus (um grave - Gunga; um médio e um agudo - Viola); dois pandeiros; um reco-reco; um agogô e um atabaque. A parte musical tem ainda ladainhas que são cantadas e repetidas em coro por todos na roda. Um bom capoeirista tem obrigação de saber tocar e cantar os temas da Capoeira.
O Jogo
"Capoeira é um diálogo de corpos, eu venço quando o meu parceiro não tem mais respostas para as minhas perguntas" - Mestre Moraes. O jogo da Capoeira na forma amistosa, ou seja, na roda é verdadeiramente um diálogo de corpos. Dois capoeiristas se benzem ao pé do Berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um terceiro 'compre o jogo' e assim desenvolve-se sucessivamente até que todos entrem na roda.
A Malícia
Elemento básico da Capoeira Angola, a malícia ou mandinga a torna ainda mais perigosa. Essa malandragem que faz que vai e não vai, retira-se e volta rapidamente; essa ginga de corpo que engana o adversário, faz o diferencial da Capoeira em relação às outras artes marciais. Essa é uma característica que não se aprende apenas treinando.
Mestres
Vicente Ferreira Pastinha (1889-1982) - Mestre Pastinha, "mestre da Capoeira de Angola e da cordialidade baiana, ser de alta civilização, homem do povo com toda a sua picardia, é um dos seus ilustres, um de seus obás, de seus chefes. É o primeiro em sua arte; senhor da agilidade e da coragem..." Jorge Amado. Baiano de Salvador, do Pelourinho, Pastinha foi o grande mestre da Capoeira Angola, aperfeiçoando a arte centenária dos escravos. Ele organizou uma escola, estabeleceu um método de ensino com base nas antigas tradições e ainda escreveu o primeiro livro do gênero, onde expõe a sua concepção filosófica. Foi com o Mestre Pastinha que foram instituidas as cores amarelo e preto para o uniforme dos angoleiros e a constituição da bateria composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um reco-reco e um agogô. "Capoeira é tudo o que a boca come", dizia ele na sua singular filosofia. Formou capoeiristas como João Grande, João Pequeno, Curió e tantos outros.
Antônio Carlos Moraes
Mestre Caiçara
Uma das lendas da Capoeira; sua história mais parece tirada de livros de ficção. Numa época em que o Pelourinho não tinha o glamour de hoje, Mestre Caiçara ditava as regras num território de prostitutas e cafetões; de traficantes e malandros. Todos tinham que pedir a sua benção. Gravou um dos principais discos da Capoeira Angola onde exemplifica os diversos toques de berimbau, além de cantar ladainhas e sambas de roda. Faleceu em agosto de 1997.
João Pereira dos Santos
Mestre João Pequeno
Aluno do Mestre Pastinha e um dos mais antigos e importantes mestres da Capoeira Angola em atividade. Pela academia do Mestre João Pequeno, no Centro Histórico de Salvador, passaram alguns dos principais angoleiros da nova geração. É possível vê-lo quase todas as noites jogando e ensinando a tradicional arte da Capoeira. Academia de Capoeira Angola de Mestre João Pequeno Centro de Cultura Popular Forte de Santo Antônio - Santo Antônio além do Carmo Salvador - Bahia
João Oliveira dos Santos
Mestre João Grande
Phd Honoris Causa. Um dos principais díscipulos do mestre Pastinha. Por mais de 40 anos o Mestre João Grande tem praticado e ensinado Capoeira Angola. Ele viajou para África, Europa e América do Norte, onde ensina atualmente, em sua academia na cidade de New York. De lá ele continua mantendo o intercâmbio com a Bahia e acompanhando a movimentação da Associação Brasileira de Capoeira Angola.
Roda de Capoeira
Historia do jiu-jitsu

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12
Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

O Brasil a partir do século XVI foi palco de uma das maiores violências contra um povo. Mais de dois milhões de negros foram trazidos da África, pelos colonizadores portugueses, para se tornarem escravos nas lavouras da cana-de-açúcar. Tribos inteiras foram subjugadas e obrigadas a cruzar o oceano como animais em grandes galeotas chamadas de navios negreiros. Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro foram os portos finais da maior parte desse tráfico.
Ao contrário do que muitos pensam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro; a história brasileira está cheia de episódios onde os escravos se rebelaram contra a humilhante situação em que se encontravam. Uma das formas dessa resistência foi o quilombo; comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso. Geralmente em pontos altos das matas. O maior desses quilombos estabeleceu-se em Pernambuco no século XVII, numa região conhecida como Palmares. Uma espécie de Estado africano foi formado. Distribuído em pequenas povoações chamadas mocambos e com uma hierarquia onde no ápice encontrava-se o rei Ganga-Zumbi, Palmares pode ter sido o berço das primeiras manifestações da Capoeira.
Desenvolvida para ser uma defesa, a Capoeira foi sendo ensinada aos negros ainda cativos, por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecessem uma dança. Assim, como no Candomblé, cercada de segredos, a Capoeira pode se desenvolver como forma de resistência.
Do campo para a cidade a Capoeira ganhou a malícia dos escravos de 'ganho' e dos frequentadores da zona portuária. Na cidade de Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o caráter marginal da luta. Durante décadas a Capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da sua prática deu-se apenas na década de 30, quando uma variação da Capoeira (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente, Getúlio Vargas. De lá para cá a Capoeira Angola aperfeiçoou-se na Bahia mantendo fidelidade às tradições, graças principalmente ao seu grande guru, Mestre Pastinha , que jogou Capoeira até os 79 anos, formando gerações de angoleiros .
Mestre Pastin
Elementos da Capoeira Angola
Já dizia o Mestre Pastinha, "Capoeira Angola é, antes de tudo, luta e luta violenta." Mas atualmente a Capoeira é normalmente praticada como um esporte ou simplesmente folclore para perservar as tradições.
É claro que entre os praticantes sérios, em seus treinos, os golpes são apenas simulados e a Capoeira torna-se um exercício físico e mental. A violência dos seus golpes, no entanto, não deixa espaço para meio termo; ou joga-se Capoeira 'para valer', com as suas sérias consequências ou apenas simula-se um jogo. A possibilidade de enquadrá-la em regras esportivas é inexistente; quem assim o faz está sendo leviano ou não conhece de fato a Capoeira.
Os Golpes
A Capoeira Angola tem um número relativamente pequeno de golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa complexidade através de suas variações. Assim como a música tem apenas sete notas.
Os seus principais golpes são: Cabeçada, Rasteira, Rabo de Arraia, Chapa de Frente, Chapa de Costas, Meia Lua e Cutilada de Mão.
A Música
A Capoeira é a única modalidade de luta marcial que se faz acompanhada por instrumentos musicais. Isso deve-se basicamente às suas origens entre os escravos, que dessa forma disfarçavam a prática da luta numa espécie de dança, enganando os senhores de engenho e os capitães-do-mato. No início esse acompanhamento era feito apenas com palmas e toques de tambores. Posteriormente foi introduzido o Berimbau (foto), instrumento composto de uma haste tensionada por um arame, tendo por caixa de ressonância uma cabaça cortada. O som é obtido percutindo-se uma haste no arame; pode-se variar o som abafando-se o som da cabaça e (ou) encostando uma moeda de cobre no arame; complementa o instrumento o caxixi, uma cestinha de vime com sementes secas no seu interior.
O Berimbau, um instrumento usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair fregueses, tornou-se instrumento símbolo da Capoeira, conduzindo o jogo com o seu timbre peculiar. Os ritmos são em compasso binário e os andamentos - lento, moderado e rápido são indicados pelos toques do Berimbau. Entre os mais conhecidos estão o São Bento Grande, o São Bento Pequeno (mais rápido), Angola, Santa Maria, o toque de Cavalaria (que servia para avisar a chegada da polícia), o Amazonas e o Iuna.
Numa roda de angoleiros o conjunto rítmico completo é composto por: três berimbaus (um grave - Gunga; um médio e um agudo - Viola); dois pandeiros; um reco-reco; um agogô e um atabaque. A parte musical tem ainda ladainhas que são cantadas e repetidas em coro por todos na roda. Um bom capoeirista tem obrigação de saber tocar e cantar os temas da Capoeira.
O Jogo
"Capoeira é um diálogo de corpos, eu venço quando o meu parceiro não tem mais respostas para as minhas perguntas" - Mestre Moraes. O jogo da Capoeira na forma amistosa, ou seja, na roda é verdadeiramente um diálogo de corpos. Dois capoeiristas se benzem ao pé do Berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um terceiro 'compre o jogo' e assim desenvolve-se sucessivamente até que todos entrem na roda.
A Malícia
Elemento básico da Capoeira Angola, a malícia ou mandinga a torna ainda mais perigosa. Essa malandragem que faz que vai e não vai, retira-se e volta rapidamente; essa ginga de corpo que engana o adversário, faz o diferencial da Capoeira em relação às outras artes marciais. Essa é uma característica que não se aprende apenas treinando.
Mestres
Vicente Ferreira Pastinha (1889-1982) - Mestre Pastinha, "mestre da Capoeira de Angola e da cordialidade baiana, ser de alta civilização, homem do povo com toda a sua picardia, é um dos seus ilustres, um de seus obás, de seus chefes. É o primeiro em sua arte; senhor da agilidade e da coragem..." Jorge Amado. Baiano de Salvador, do Pelourinho, Pastinha foi o grande mestre da Capoeira Angola, aperfeiçoando a arte centenária dos escravos. Ele organizou uma escola, estabeleceu um método de ensino com base nas antigas tradições e ainda escreveu o primeiro livro do gênero, onde expõe a sua concepção filosófica. Foi com o Mestre Pastinha que foram instituidas as cores amarelo e preto para o uniforme dos angoleiros e a constituição da bateria composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um reco-reco e um agogô. "Capoeira é tudo o que a boca come", dizia ele na sua singular filosofia. Formou capoeiristas como João Grande, João Pequeno, Curió e tantos outros.
Antônio Carlos Moraes
Mestre Caiçara
Uma das lendas da Capoeira; sua história mais parece tirada de livros de ficção. Numa época em que o Pelourinho não tinha o glamour de hoje, Mestre Caiçara ditava as regras num território de prostitutas e cafetões; de traficantes e malandros. Todos tinham que pedir a sua benção. Gravou um dos principais discos da Capoeira Angola onde exemplifica os diversos toques de berimbau, além de cantar ladainhas e sambas de roda. Faleceu em agosto de 1997.
João Pereira dos Santos
Mestre João Pequeno
Aluno do Mestre Pastinha e um dos mais antigos e importantes mestres da Capoeira Angola em atividade. Pela academia do Mestre João Pequeno, no Centro Histórico de Salvador, passaram alguns dos principais angoleiros da nova geração. É possível vê-lo quase todas as noites jogando e ensinando a tradicional arte da Capoeira. Academia de Capoeira Angola de Mestre João Pequeno Centro de Cultura Popular Forte de Santo Antônio - Santo Antônio além do Carmo Salvador - Bahia
João Oliveira dos Santos
Mestre João Grande
Phd Honoris Causa. Um dos principais díscipulos do mestre Pastinha. Por mais de 40 anos o Mestre João Grande tem praticado e ensinado Capoeira Angola. Ele viajou para África, Europa e América do Norte, onde ensina atualmente, em sua academia na cidade de New York. De lá ele continua mantendo o intercâmbio com a Bahia e acompanhando a movimentação da Associação Brasileira de Capoeira Angola.
Roda de Capoeira
Historia do jiu-jitsu

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12
Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
historia,fotos egraduaçao do judo
Decadência e renascimento do Ju Jutsu
Em 1864, o comandante Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, obrigou o Japão a abrir seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade". Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação políticos-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Mitsuhyto Meiji (1868-1912). Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o comandante de fato da Terra das Cerejeiras.
Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos se voltaram então para a luta e exibição feitas.
A ordem proibindo os samurais de usar espadas em 1876 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e com o jujitsu não foi uma exceção.
Tempos depois existiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminado a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte[2], muito menos ser praticado como tal. As regras não eram tratadas pedagogicamente, ou mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos genitais[2]. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes faixas brancas a machucavam-se seriamente. Valendo-se de sua superioridade física, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, especialmente entre as pessoas mais esclarecidas.
[editar] Nascimento
Jigoro Kano
Baseado nesses inconvenientes,um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisava desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um veículo de educação física[2].
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu,juntamente com os imigrantes japoneses dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como os do equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), que se baseava no princípio de "ceder para vencer", utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate, o praticante tinha como o único objetivo a vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir, em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles, o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte).
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo "jutsu" (arte ou prática) para "do", ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica[1].
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan[3] (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que "Ko" significa fraternidade, irmandade; "Do" significa caminho, via; e "Kan", instituto.
[editar] No Brasil
No final da década de 10 e início da década de 20, Takaharu (ou Takaji) Saigo, 4o dan de judô, ensinava a arte na cidade de São Paulo, em sua academia localizada na Rua Brigadeiro Luiz Antonio. Em 1922 e 1923, ele chegou a fazer demonstrações da arte perante personalidades políticas e militares da época e teve alunos tanto japoneses quanto não japoneses. Diz-se que Takaharu Saigo era neto de Takamori Saigo, um dos homens mais importantes da Restauração Meiji no Japão.
O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1925,[4] onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um dos primeiros torneios de judô foi realizado no dia 01 de maio de 1931 na cidade de Araçatuba, estado de São Paulo. Organizado por Yuzo Abematsu, 4o dan e ex-professor de judô da Escola Superior de Agronomia de Kagoshima, da Segunda Escola de Ensino Médio e do Batalhão da Polícia do Exército do Japão, o torneio incluiu lutas contra boxe e luta greco-romana.
O judô no Brasil passou a ser organizado e largamente difundido a partir de agosto de 1933, com a fundação da Hakkoku Jûkendô Renmei, a Federação de Judô e Kendô do Brasil, por ocasião do 25o aniversário da imigração japonesa ao Brasil. Do lado do judô, foram membros fundadores as seguintes personalidades: Katsutoshi Naito, Tatsuo Okochi, Teruo Sakata e Zensaku Yoshida.
Nessa época, além dos quatro mestres supracitados, o judô no Brasil contava também com o mestre Tomiyo Tomikawa e com Shigejiro Fukuoka, mestre de jujutsu tradicional. Estes seis mestres eram os principais expoentes do judô na época, dentro do âmbito da Hakkoku Jûkendô Renmei.
Um fator relevante na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Ryuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Ryuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.
[editar] Academia Terazaki
Réplica do primeiro templo de judô do Japão, o Kodokan, a Academia Terazaki, ou Clube Recreativo de Suzano Judô Terazaki, é a primeira academia de Judô da América e começou a ser construída no ano de 1937 por Tokuzo Terazaki, que idealizava difundir os ensinamentos do judô. A conclusão foi em 1952 e na construção contou com o apoio de muitas pessoas ligadas à colônia e até do Japão. A academia fica localizada na cidade de Suzano, região metropolitana de São Paulo.
Tokuzo Terazaki, ou mestre Terazaki, como é conhecido por seus discípulos, nasceu em 16 de agosto de 1906 em uma aldeia chamada Tominami, entre as cidade de Sihinjo e Yamagata, no Japão. Filho do sr. Tsuruki e D. Shingue, foi o terceiro filho.
Depois de terminar o curso primário, foi para a cidade de Yamagata onde matriculou-se na escola agrícola. Logo depois migrou para Tóquio, onde trabalhava na indústria Kubota de Ferro. Nas horas de folga treinava na academia do sr. Torakiti, Masateru Futakawa, onde aprendeu ju-jutsu com os fundadores do estilo.
Mais tarde no Kodokan, sob a instrução do mestre Mifune conseguiu título de graduado. Atualmente, as aulas na academia Terazaki são ministradas pelo sensei Celso Tochiaki Kano, que foi aluno do mestre Terazaki e segue os passos.
Em 1928, mestre Terazaki casou-se com D. Kiyoe, tendo como padrinho o professor Futakawa. Kiyoe trabalhava na Kanebo, uma empresa de tecelagem e fiação, que mais tarde Terazaki conheceu o presidente por meio da esposa e quando este iniciou a exploração na região da Amazônia, Terazaki colaborou na convocação de voluntários para a imigração. Além de convocar, decidiu participar da imigração chegando em Belém no Pará, em 1929. Sua chegada, marcada pela epidemia de malária e o poço em que utilizavam para estava infestado de amebas. Na época, dezenas de pessoas morreram, incluindo Teruko, a filha de Terazaki.
Em 1933, da ligação que teve com Katsutoshi Naito em Tóquio no Kodokan, veio a influência da vinda a Suzano, onde após quatro anos na Amazônia, chega a cidade, onde atua no cultivo de morangos na plantação de Naito.
Enquanto atuava na agricultura, crescia a fama de sua técnica como judoca e frequentemente era convidado a ensinar a arte marcial em Suzano. Em 1934, após um ano de trabalho na plantação de Naito, Terazaki compra um terreno no Bairro da Vila Urupês, em Suzano, onde abriu uma academia de judô e também fazia atendimento a todos os casos de fratura óssea e técnica ortopédica em geral de forma voluntária.
Após a II Guerra mundial, foi organizada uma associação de graduados em judô. O presidente foi Katsutoshi Naito e Terazaki era vice. Com o aumento de adeptos veio a seguir a necessidade de organizar a Federação Nacional de Judô.
Das demonstrações da modalidade a Marinha veio a introdução da modalidade no exército. Na mesma época com o apoio de seus discípulos, amigos, iniciou-se campanha para angariar recursos para a construção da academia. Os resultados discípulos abriram academias por Estados brasileiros como Rio de Janeiro, pelo exercito, polícia
Outra faceta pouco conhecida do mestre é a fama de deus do Izumo, ou [Santo Antônio], o santo casamenteiro pela facilidade de unir casais, que foram ao menos 400.
Pelos trabalhos prestados a policia militar do Rio de Janeiro, a academia de Agulhas Negras e a policia rodoviária recebeu várias condecorações. Em 1958 recebeu titulo de cidadão suzanense.
[editar] Os três princípios
Ver artigo principal: Princípios do judô
Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judô foram os três seguintes:
* Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço (Seiryoku Zen’Yo)
* Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei)
* Princípio da Suavidade, ou seja, o melhor uso de energia (Ju)
[editar] Graduações
Os judocas são classificados em duas graduações: kiu e dan[5].
As promoções no judô baseiam-se em exames que incidem sobre requisitos tais como: duração de tempo de treino, idade, caráter moral, execução das técnicas especificadas nos regulamentos[6] e comportamento em competições. No caso de promoção de kiu(classificação), faixa branca a marrom é outorgada pela associação, no caso de promoção as graduações de dan, até 5º dan são realizadas pela banca examinadora da Liga ou Federação Estadual, as outras graduações superiores pela Confederação Nacional.
Os graus no Judô dividem os alunos nos grupos: Dangai (da faixa branca à marrom)[6] Yudan (do 1º ao 5º Dan) [6]Kodanshas (faixa "coral" e faixa vermelha)[6]. O mais alto grau concedido é a extremamente rara faixa vermelha Judan (10º Dan) que até o ano de 2009 fora concedida apenas a 15 homens, sendo que até a referida data 3 estão vivos (Toshigo Daigo, Ishiro Abe, Yoshimi Osawa) os três promovidos dia 08/01/2006 pelo Kodakan.
[editar] Graduações Kiu
Há oito graus de kiu (seis em Portugal)[7], os quais se distinguem pelas cores das faixas:
KIU Zero KIU Mukiu Faixa Branca
7º KIU Nanakiu ou Shichikiu Faixa Cinza
6º KIU Rokukiu Faixa Azul
5º KIU Gokiu Faixa Amarela
4º KIU Yonkiu ou Shikyu Faixa Laranja
3º KIU Sankiu Faixa Verde
2º KIU Nikyu Faixa Roxa
1º KIU Ikiu Faixa Castanha
Cores das Faixas na Europa Branca Judo white belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Azul Escura Judo blue belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Azul Judo blue belt.PNG
Castanho(PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[8]
Cores das Faixas em Portugal Branca Judo white belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Azul Judo blue belt.PNG
Castanho(PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[7]
Cores das faixas no Brasil Branca Judo white belt.PNG
Cinza Ceinture noire.png
Azul clara e escura Judo blue belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Roxa Judo purple belt.PNG
marrom (PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[9]
[editar] Graduações Dan
As graduações de dan, ao contrário das de kiu, avançam de 1º dan (shoudan) para 10º dan (joudan), o mais alto grau. Esses graus se diferenciam pelas seguintes cores das faixas:
DAN 1º DAN Shoudan ou Ichidan Faixa Preta
2º DAN Nidan Faixa Preta
3º DAN Sandan Faixa Preta
4º DAN Yondan ou Shidan Faixa Preta
5º DAN Godan Faixa Preta
6º DAN Rokudan Faixa Vermelha e Branca
7º DAN Nanadan ou Shichidan Faixa Vermelha e Branca
8º DAN Hachidan Faixa Vermelha e Branca
9º DAN Kyuudan ou Kudan Faixa Vermelha
10º DAN 'JudanJuudan Faixa Vermelha
[editar] Pontuação
O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:
* Yuko - um terço de um ponto. Um Yuko se realiza quando o oponente cai de lado, ou quando é imobilizado por 15 segundos
* Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo wazari.Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição, também ganha wazari, se conseguir imobilizar o oponente por 20 a 24 segundos.
* Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um Ippon realiza-se quando o oponente cai com as costas no chão, ao término de um movimento perfeito, quando é finalizado por um estrangulamento, chave de articulação, ou quando é imobilizado por 25 segundos.
[editar] Penalizações
* Shido
O Shido é a penalização mais fraca do judo. É uma advertência que não gera pontos ao adversário [10].
* Chui
O Chui é atribuído quando se comete uma infracção um pouco mais grave, ou quando é atribuído um segundo Shido. Ao atribuir-se um Chui a um combatente, atribuí-se um Yuko ao outro[10].
* Keikoku
O Keikoku é atribuído quando se comete uma infracção grave, ou quando é atribuído um Shido quando já se tem Chui, mas que não chega para terminar o combate. Ao atribuir-se um Keikoku a um combatente, atribuí-se um Wazari ao outro[10].
* Hansoku-Make
O Hansoku-Make é atribuído quando se comete uma infracção muito grave, de forma que esse combatente que sofre castigo é expulso e o outro vence por atribuição de Ippon. Também é atribuído Hansoku-Make quando se aplica Shido e se acumula a um Keikoku[10].
Devido as alterações de regras da FIJ, nos dias atuais só é aplicado o "shido", sendo o primeiro "shido" aplicado como uma "advertência" dada ao atleta devido por algum motivo como falta de combatividade, por exemplo, sem contar pontos ao adversário devido à extinção do "koka", no momento em que o segundo "shido" (equivalente ao Chui)é aplicado, o outro atleta recebe um yuko, no terceiro, um waza-ari e o quarto shido, após uma reunião dos três árbitros do combate, é aplicado ou não o hansoku-make.
[editar] Formas de saudação (rei-ho)
A prática do judô é regida por cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos companheiros. No judô, há duas formas de expressarmos: tati-rei ou ritsu-rei (quando em pé) e za-rei (quando de joelhos). Esta última é conhecida por saudação de cerimônia. Efetua-se as seguintes saudações:
Tachi-rei ou Ritsu-rei
Ao entrar no dojô bem como ao sair; Quando subir no tatami para cumprimentar o professor ou seu ajudante; Ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao terminá-lo.
Za-rei
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.
[editar] Técnicas
Ver artigo principal: Técnicas do judô
Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica[11] e uke é aquele em que a técnica é aplicada[11]. As técnicas do judô classificam-se em:
Tecnica Descrição
Nage-Waza[12] técnicas de arremesso
Tachi-Waza[12] técnicas em pé
Te-Waza[12] técnicas de braço
Koshi-Waza[12] técnicas de quadril
Ashi-Waza[12] técnicas de perna
Sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício
Mae-sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício para frente
Yoko-sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício para o lado
Katame-Waza[12] técnicas de domínio no solo
Ossaekomi-Waza ou Ossae-Waza[12] técnicas de imobilização
Shime-Waza[12] técnicas de estrangulamento
Kansetsu-Waza[12] técnicas de luxação ou chave de braço
Atemi-Waza[12] técnicas de ataque
[editar] Exercícios básicos
No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento é o seguinte:
Taiso
Exercício de aquecimento, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a musculatura.
Ukemi-No-Waza
Técnicas de amortecimento de queda (rolamentos).
Uchikomi ou Butsukari
Formas de pegada.
Tando-Geiko
Treinamento sombra, também conhecido como Uchi-Komi "sombra". É o equivalente ao uchi-komi (entrada de golpes) porém sem parceiro.
Nage-Ai (Se pronuncia Nague ai)
Projeções alternadas. Treinamento em duplas, alternadamente cada um projeta (derruba) o companheiro de treino.
Kakari-Geiko (Se pronuncia Kakari gueiko)
Treinamento defensivo. Nesse tipo de treinamento um dos componentes da dupla é designado a defender e o outro a atacar.
Yaku-Soku-Geiko (Se pronuncia Yaku soku gueiko)
Projeções livres com movimentação. Treinamento com muita movimentação e projeção sem defesa ou disputa de pegada.
Handori ( Se pronuncia Randori)
Treino livre, "simula" ou reproduz o "Shiai"(competição), pelo qual a aplicação das técnicas é praticada contra um parceiro, atacando e defendendo, a diferença básica é que ocorre de forma mais "solta" mais "livre" que nas competições propriamente ditas.
Shiai
Competição. Exige muita habilidade técnica, tática, preparação física e mental. Atualmente as competições de alto nível envolvem a participação de diversos profissionais, não somente mais de um "Sensei", entre eles: preparador físico (geralmente especialista em fisiologia do exercício e/ou treinamento esportivo) nutricionista, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros. As técnicas já dominadas no randori devem ser aplicadas sob um determinado conjunto de regras, sujeitas à pontuações que devem ser avaliadas por três árbitros (um central mais dois laterais).
[editar] Kata
É um conjunto de técnicas fundamentais, um método de estudo especial, para transmitir a técnica, o espírito e a finalidade do judô. O mestre Jigoro Kano dizia: "Os katas são a éstetica do judô, sem o qual é impossível compreender o alcance." Kata oferece ao randori as razões fundamentais de cada técnica. Existem no judô os seguintes katas:
* Nage-no-kata: formas fundamentais de projeção.
* Katame-no-kata: formas fundamentais de domínio no solo.
* Kime-no-kata: formas fundamentais de combate real.
* Ju-no-kata: formas de agilidade aplicadas em ataque e defesa, utilizando a energia de forma mais eficiente.
* Koshiki-no-kata: formas antigas é o kata da antiga escola do JuJutsu. Executava-se antigamente com armadura de samurai.
* Itsutsu-no-kata: são cinco formas de técnicas. Expressão teórica do judô baseado na natureza.
* Seiryoku-zenko-kokumin-taiiku-no-kata: é uma forma de educação física, baseada sobre o princípio da máxima eficácia, visa o treino completo do corpo.
* Kodokan Goshin-Jutsu: técnicas de autodefesa.
[editar] Nage-no-kata
É o primeiro kata do judô; compõe-se de quinze projeções divididas em cinco grupos de técnicas:
'Te-Waza' Uki-otoshi Ippon-seoi-nage Kata-guruma
'Koshi-waza' Uki-goshi Harai-goshi Tsurikomi-goshi
'Ashi-waza' Okuriashi-harai Sasae-tsurikomi-ashi Uchimata
'Ma-sutemi-waza' Tomoe-nage Ura-nage Sumi-gaeshi
'Yoko-sutemi-waza' Yoko-gake Yoko-guruma Uki-waza
Os dois judocas executam com extrema seriedade, concentração mental é muito importante. Inicialmente cumprimentam o joseki (lugar de honra, mesa central) na postura Chokuritsu (Ritsu-rei), voltando em seguida um para o outro para se saudarem mutuamente na postura Seiza(Za-rei), levantam-se e avançam um passo iniciando com o pé esquerdo.
Em seguida partindo em ayumi-ashi avançam um para o outro e inicia-se o kata. Todas as projeções são feitas para o lado direito e esquerdo do uke. Voltado para o Joseki, o tori fica à esquerda e o uke à direita.
[editar] Ideologias e espíritos
* Quem teme perder já está vencido.
* Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.
* Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.
* Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
* O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
* Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.
* O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.
* Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.
* Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.
[editar] Cinco fundamentos
* →Shinsei (Postura)
Existem dois tipos de postura no judô Shisentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a postura defensiva
* → Shintai (Movimentação)
Ayumi-ashi, andando normalmente.
Suri-ashi, andando arrastando os pés.
Tsugi-ashi (apenas em katas), que anda-se colocando um pé a frente e arrastando o outro, sem ultrapassar o primeiro.
* → Tai-sabaki (Deslocamento de corpo / Tai = Corpo ; sabaki = Deslocamento)
Pode ser: Mai-sabaki (para frente), Ushiro-sabaki(para trás) ou Yoko-sabaki(para os lados)
* → Kumi-Kata (Pegadas, formas de pegar)
Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por dentro da barra da calça.
A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga) e até o ano passado (antes da reforma no Judo) no chitabaki(calça) Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar. Nesse ano, houve uma reforma nas regras do judô, o que foi proibida a pegada na calça (chitabaki) podendo utilizar golpes com essas pegadas apenas em campeonatos estaduais e municipais até a nova regra se concretizar.
* → Ukemi (amortecimento de quedas)
Os "rolamentos" são fundamentais para a segurança do praticante, a física explica: estas técnicas "dissipam" a energia cinética que, se fosse transferida na sua totalidade para os órgãos internos, poderia causar prejuízo à saúde.
[editar] Fases da projeção
O que é preciso para aplicar um golpe perfeito
* 1º Kumikata (pegada, domínio do judogui do adversário)
* 2º Kuzushi (quebra, desequilibrio)
* 3º Tsukuri (construção, preparaçao, encaixe)
* 4º Kake (colocação, execução)
* 5º Kime (finalização, definição)
Notas e referências
1. ↑ a b c A história do Judô (em pt-br). Página visitada em 10 de abril de 2011.
2. ↑ a b c História do judo. Página visitada em 10 de abril de 2011.
3. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
4. ↑ A chegada do Judô no Brasil - Conde Koma.
5. ↑ Graduação do Judô.
6. ↑ a b c d Graduação no Judô.
7. ↑ a b Regulamentos de Graduação.
8. ↑ Obi Faixas e Graduações.
9. ↑ Ordem das Faixas ( Padrão Nacional).
10. ↑ a b c d ARTIGO 27 ATOS PROIBIDOS E PENALIDADES.
11. ↑ a b UKE - TORI (NAGE).
12. ↑ a b c d e f g h i j k l m divisão das técnicas do judô.
[editar] Ligações externas
* Federação Internacional de Judô (em inglês)
* Liga Riograndense de Judô - Brasil (em português)
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Em 1864, o comandante Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, obrigou o Japão a abrir seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade". Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação políticos-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Mitsuhyto Meiji (1868-1912). Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o comandante de fato da Terra das Cerejeiras.
Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos se voltaram então para a luta e exibição feitas.
A ordem proibindo os samurais de usar espadas em 1876 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e com o jujitsu não foi uma exceção.
Tempos depois existiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminado a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte[2], muito menos ser praticado como tal. As regras não eram tratadas pedagogicamente, ou mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos genitais[2]. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes faixas brancas a machucavam-se seriamente. Valendo-se de sua superioridade física, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, especialmente entre as pessoas mais esclarecidas.
[editar] Nascimento
Jigoro Kano
Baseado nesses inconvenientes,um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisava desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um veículo de educação física[2].
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu,juntamente com os imigrantes japoneses dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como os do equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), que se baseava no princípio de "ceder para vencer", utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate, o praticante tinha como o único objetivo a vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir, em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles, o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte).
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo "jutsu" (arte ou prática) para "do", ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica[1].
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan[3] (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que "Ko" significa fraternidade, irmandade; "Do" significa caminho, via; e "Kan", instituto.
[editar] No Brasil
No final da década de 10 e início da década de 20, Takaharu (ou Takaji) Saigo, 4o dan de judô, ensinava a arte na cidade de São Paulo, em sua academia localizada na Rua Brigadeiro Luiz Antonio. Em 1922 e 1923, ele chegou a fazer demonstrações da arte perante personalidades políticas e militares da época e teve alunos tanto japoneses quanto não japoneses. Diz-se que Takaharu Saigo era neto de Takamori Saigo, um dos homens mais importantes da Restauração Meiji no Japão.
O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1925,[4] onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um dos primeiros torneios de judô foi realizado no dia 01 de maio de 1931 na cidade de Araçatuba, estado de São Paulo. Organizado por Yuzo Abematsu, 4o dan e ex-professor de judô da Escola Superior de Agronomia de Kagoshima, da Segunda Escola de Ensino Médio e do Batalhão da Polícia do Exército do Japão, o torneio incluiu lutas contra boxe e luta greco-romana.
O judô no Brasil passou a ser organizado e largamente difundido a partir de agosto de 1933, com a fundação da Hakkoku Jûkendô Renmei, a Federação de Judô e Kendô do Brasil, por ocasião do 25o aniversário da imigração japonesa ao Brasil. Do lado do judô, foram membros fundadores as seguintes personalidades: Katsutoshi Naito, Tatsuo Okochi, Teruo Sakata e Zensaku Yoshida.
Nessa época, além dos quatro mestres supracitados, o judô no Brasil contava também com o mestre Tomiyo Tomikawa e com Shigejiro Fukuoka, mestre de jujutsu tradicional. Estes seis mestres eram os principais expoentes do judô na época, dentro do âmbito da Hakkoku Jûkendô Renmei.
Um fator relevante na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Ryuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Ryuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.
[editar] Academia Terazaki
Réplica do primeiro templo de judô do Japão, o Kodokan, a Academia Terazaki, ou Clube Recreativo de Suzano Judô Terazaki, é a primeira academia de Judô da América e começou a ser construída no ano de 1937 por Tokuzo Terazaki, que idealizava difundir os ensinamentos do judô. A conclusão foi em 1952 e na construção contou com o apoio de muitas pessoas ligadas à colônia e até do Japão. A academia fica localizada na cidade de Suzano, região metropolitana de São Paulo.
Tokuzo Terazaki, ou mestre Terazaki, como é conhecido por seus discípulos, nasceu em 16 de agosto de 1906 em uma aldeia chamada Tominami, entre as cidade de Sihinjo e Yamagata, no Japão. Filho do sr. Tsuruki e D. Shingue, foi o terceiro filho.
Depois de terminar o curso primário, foi para a cidade de Yamagata onde matriculou-se na escola agrícola. Logo depois migrou para Tóquio, onde trabalhava na indústria Kubota de Ferro. Nas horas de folga treinava na academia do sr. Torakiti, Masateru Futakawa, onde aprendeu ju-jutsu com os fundadores do estilo.
Mais tarde no Kodokan, sob a instrução do mestre Mifune conseguiu título de graduado. Atualmente, as aulas na academia Terazaki são ministradas pelo sensei Celso Tochiaki Kano, que foi aluno do mestre Terazaki e segue os passos.
Em 1928, mestre Terazaki casou-se com D. Kiyoe, tendo como padrinho o professor Futakawa. Kiyoe trabalhava na Kanebo, uma empresa de tecelagem e fiação, que mais tarde Terazaki conheceu o presidente por meio da esposa e quando este iniciou a exploração na região da Amazônia, Terazaki colaborou na convocação de voluntários para a imigração. Além de convocar, decidiu participar da imigração chegando em Belém no Pará, em 1929. Sua chegada, marcada pela epidemia de malária e o poço em que utilizavam para estava infestado de amebas. Na época, dezenas de pessoas morreram, incluindo Teruko, a filha de Terazaki.
Em 1933, da ligação que teve com Katsutoshi Naito em Tóquio no Kodokan, veio a influência da vinda a Suzano, onde após quatro anos na Amazônia, chega a cidade, onde atua no cultivo de morangos na plantação de Naito.
Enquanto atuava na agricultura, crescia a fama de sua técnica como judoca e frequentemente era convidado a ensinar a arte marcial em Suzano. Em 1934, após um ano de trabalho na plantação de Naito, Terazaki compra um terreno no Bairro da Vila Urupês, em Suzano, onde abriu uma academia de judô e também fazia atendimento a todos os casos de fratura óssea e técnica ortopédica em geral de forma voluntária.
Após a II Guerra mundial, foi organizada uma associação de graduados em judô. O presidente foi Katsutoshi Naito e Terazaki era vice. Com o aumento de adeptos veio a seguir a necessidade de organizar a Federação Nacional de Judô.
Das demonstrações da modalidade a Marinha veio a introdução da modalidade no exército. Na mesma época com o apoio de seus discípulos, amigos, iniciou-se campanha para angariar recursos para a construção da academia. Os resultados discípulos abriram academias por Estados brasileiros como Rio de Janeiro, pelo exercito, polícia
Outra faceta pouco conhecida do mestre é a fama de deus do Izumo, ou [Santo Antônio], o santo casamenteiro pela facilidade de unir casais, que foram ao menos 400.
Pelos trabalhos prestados a policia militar do Rio de Janeiro, a academia de Agulhas Negras e a policia rodoviária recebeu várias condecorações. Em 1958 recebeu titulo de cidadão suzanense.
[editar] Os três princípios
Ver artigo principal: Princípios do judô
Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judô foram os três seguintes:
* Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço (Seiryoku Zen’Yo)
* Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei)
* Princípio da Suavidade, ou seja, o melhor uso de energia (Ju)
[editar] Graduações
Os judocas são classificados em duas graduações: kiu e dan[5].
As promoções no judô baseiam-se em exames que incidem sobre requisitos tais como: duração de tempo de treino, idade, caráter moral, execução das técnicas especificadas nos regulamentos[6] e comportamento em competições. No caso de promoção de kiu(classificação), faixa branca a marrom é outorgada pela associação, no caso de promoção as graduações de dan, até 5º dan são realizadas pela banca examinadora da Liga ou Federação Estadual, as outras graduações superiores pela Confederação Nacional.
Os graus no Judô dividem os alunos nos grupos: Dangai (da faixa branca à marrom)[6] Yudan (do 1º ao 5º Dan) [6]Kodanshas (faixa "coral" e faixa vermelha)[6]. O mais alto grau concedido é a extremamente rara faixa vermelha Judan (10º Dan) que até o ano de 2009 fora concedida apenas a 15 homens, sendo que até a referida data 3 estão vivos (Toshigo Daigo, Ishiro Abe, Yoshimi Osawa) os três promovidos dia 08/01/2006 pelo Kodakan.
[editar] Graduações Kiu
Há oito graus de kiu (seis em Portugal)[7], os quais se distinguem pelas cores das faixas:
KIU Zero KIU Mukiu Faixa Branca
7º KIU Nanakiu ou Shichikiu Faixa Cinza
6º KIU Rokukiu Faixa Azul
5º KIU Gokiu Faixa Amarela
4º KIU Yonkiu ou Shikyu Faixa Laranja
3º KIU Sankiu Faixa Verde
2º KIU Nikyu Faixa Roxa
1º KIU Ikiu Faixa Castanha
Cores das Faixas na Europa Branca Judo white belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Azul Escura Judo blue belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Azul Judo blue belt.PNG
Castanho(PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[8]
Cores das Faixas em Portugal Branca Judo white belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Azul Judo blue belt.PNG
Castanho(PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[7]
Cores das faixas no Brasil Branca Judo white belt.PNG
Cinza Ceinture noire.png
Azul clara e escura Judo blue belt.PNG
Amarela Judo yellow belt.PNG
Laranja Judo orange belt.PNG
Verde Judo green belt.PNG
Roxa Judo purple belt.PNG
marrom (PE)/ Marrom(PB) Judo brown belt.PNG
Preta Judo black belt.PNG
[9]
[editar] Graduações Dan
As graduações de dan, ao contrário das de kiu, avançam de 1º dan (shoudan) para 10º dan (joudan), o mais alto grau. Esses graus se diferenciam pelas seguintes cores das faixas:
DAN 1º DAN Shoudan ou Ichidan Faixa Preta
2º DAN Nidan Faixa Preta
3º DAN Sandan Faixa Preta
4º DAN Yondan ou Shidan Faixa Preta
5º DAN Godan Faixa Preta
6º DAN Rokudan Faixa Vermelha e Branca
7º DAN Nanadan ou Shichidan Faixa Vermelha e Branca
8º DAN Hachidan Faixa Vermelha e Branca
9º DAN Kyuudan ou Kudan Faixa Vermelha
10º DAN 'JudanJuudan Faixa Vermelha
[editar] Pontuação
O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:
* Yuko - um terço de um ponto. Um Yuko se realiza quando o oponente cai de lado, ou quando é imobilizado por 15 segundos
* Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo wazari.Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição, também ganha wazari, se conseguir imobilizar o oponente por 20 a 24 segundos.
* Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um Ippon realiza-se quando o oponente cai com as costas no chão, ao término de um movimento perfeito, quando é finalizado por um estrangulamento, chave de articulação, ou quando é imobilizado por 25 segundos.
[editar] Penalizações
* Shido
O Shido é a penalização mais fraca do judo. É uma advertência que não gera pontos ao adversário [10].
* Chui
O Chui é atribuído quando se comete uma infracção um pouco mais grave, ou quando é atribuído um segundo Shido. Ao atribuir-se um Chui a um combatente, atribuí-se um Yuko ao outro[10].
* Keikoku
O Keikoku é atribuído quando se comete uma infracção grave, ou quando é atribuído um Shido quando já se tem Chui, mas que não chega para terminar o combate. Ao atribuir-se um Keikoku a um combatente, atribuí-se um Wazari ao outro[10].
* Hansoku-Make
O Hansoku-Make é atribuído quando se comete uma infracção muito grave, de forma que esse combatente que sofre castigo é expulso e o outro vence por atribuição de Ippon. Também é atribuído Hansoku-Make quando se aplica Shido e se acumula a um Keikoku[10].
Devido as alterações de regras da FIJ, nos dias atuais só é aplicado o "shido", sendo o primeiro "shido" aplicado como uma "advertência" dada ao atleta devido por algum motivo como falta de combatividade, por exemplo, sem contar pontos ao adversário devido à extinção do "koka", no momento em que o segundo "shido" (equivalente ao Chui)é aplicado, o outro atleta recebe um yuko, no terceiro, um waza-ari e o quarto shido, após uma reunião dos três árbitros do combate, é aplicado ou não o hansoku-make.
[editar] Formas de saudação (rei-ho)
A prática do judô é regida por cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos companheiros. No judô, há duas formas de expressarmos: tati-rei ou ritsu-rei (quando em pé) e za-rei (quando de joelhos). Esta última é conhecida por saudação de cerimônia. Efetua-se as seguintes saudações:
Tachi-rei ou Ritsu-rei
Ao entrar no dojô bem como ao sair; Quando subir no tatami para cumprimentar o professor ou seu ajudante; Ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao terminá-lo.
Za-rei
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.
[editar] Técnicas
Ver artigo principal: Técnicas do judô
Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica[11] e uke é aquele em que a técnica é aplicada[11]. As técnicas do judô classificam-se em:
Tecnica Descrição
Nage-Waza[12] técnicas de arremesso
Tachi-Waza[12] técnicas em pé
Te-Waza[12] técnicas de braço
Koshi-Waza[12] técnicas de quadril
Ashi-Waza[12] técnicas de perna
Sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício
Mae-sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício para frente
Yoko-sutemi-Waza[12] técnicas de sacrifício para o lado
Katame-Waza[12] técnicas de domínio no solo
Ossaekomi-Waza ou Ossae-Waza[12] técnicas de imobilização
Shime-Waza[12] técnicas de estrangulamento
Kansetsu-Waza[12] técnicas de luxação ou chave de braço
Atemi-Waza[12] técnicas de ataque
[editar] Exercícios básicos
No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento é o seguinte:
Taiso
Exercício de aquecimento, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a musculatura.
Ukemi-No-Waza
Técnicas de amortecimento de queda (rolamentos).
Uchikomi ou Butsukari
Formas de pegada.
Tando-Geiko
Treinamento sombra, também conhecido como Uchi-Komi "sombra". É o equivalente ao uchi-komi (entrada de golpes) porém sem parceiro.
Nage-Ai (Se pronuncia Nague ai)
Projeções alternadas. Treinamento em duplas, alternadamente cada um projeta (derruba) o companheiro de treino.
Kakari-Geiko (Se pronuncia Kakari gueiko)
Treinamento defensivo. Nesse tipo de treinamento um dos componentes da dupla é designado a defender e o outro a atacar.
Yaku-Soku-Geiko (Se pronuncia Yaku soku gueiko)
Projeções livres com movimentação. Treinamento com muita movimentação e projeção sem defesa ou disputa de pegada.
Handori ( Se pronuncia Randori)
Treino livre, "simula" ou reproduz o "Shiai"(competição), pelo qual a aplicação das técnicas é praticada contra um parceiro, atacando e defendendo, a diferença básica é que ocorre de forma mais "solta" mais "livre" que nas competições propriamente ditas.
Shiai
Competição. Exige muita habilidade técnica, tática, preparação física e mental. Atualmente as competições de alto nível envolvem a participação de diversos profissionais, não somente mais de um "Sensei", entre eles: preparador físico (geralmente especialista em fisiologia do exercício e/ou treinamento esportivo) nutricionista, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros. As técnicas já dominadas no randori devem ser aplicadas sob um determinado conjunto de regras, sujeitas à pontuações que devem ser avaliadas por três árbitros (um central mais dois laterais).
[editar] Kata
É um conjunto de técnicas fundamentais, um método de estudo especial, para transmitir a técnica, o espírito e a finalidade do judô. O mestre Jigoro Kano dizia: "Os katas são a éstetica do judô, sem o qual é impossível compreender o alcance." Kata oferece ao randori as razões fundamentais de cada técnica. Existem no judô os seguintes katas:
* Nage-no-kata: formas fundamentais de projeção.
* Katame-no-kata: formas fundamentais de domínio no solo.
* Kime-no-kata: formas fundamentais de combate real.
* Ju-no-kata: formas de agilidade aplicadas em ataque e defesa, utilizando a energia de forma mais eficiente.
* Koshiki-no-kata: formas antigas é o kata da antiga escola do JuJutsu. Executava-se antigamente com armadura de samurai.
* Itsutsu-no-kata: são cinco formas de técnicas. Expressão teórica do judô baseado na natureza.
* Seiryoku-zenko-kokumin-taiiku-no-kata: é uma forma de educação física, baseada sobre o princípio da máxima eficácia, visa o treino completo do corpo.
* Kodokan Goshin-Jutsu: técnicas de autodefesa.
[editar] Nage-no-kata
É o primeiro kata do judô; compõe-se de quinze projeções divididas em cinco grupos de técnicas:
'Te-Waza' Uki-otoshi Ippon-seoi-nage Kata-guruma
'Koshi-waza' Uki-goshi Harai-goshi Tsurikomi-goshi
'Ashi-waza' Okuriashi-harai Sasae-tsurikomi-ashi Uchimata
'Ma-sutemi-waza' Tomoe-nage Ura-nage Sumi-gaeshi
'Yoko-sutemi-waza' Yoko-gake Yoko-guruma Uki-waza
Os dois judocas executam com extrema seriedade, concentração mental é muito importante. Inicialmente cumprimentam o joseki (lugar de honra, mesa central) na postura Chokuritsu (Ritsu-rei), voltando em seguida um para o outro para se saudarem mutuamente na postura Seiza(Za-rei), levantam-se e avançam um passo iniciando com o pé esquerdo.
Em seguida partindo em ayumi-ashi avançam um para o outro e inicia-se o kata. Todas as projeções são feitas para o lado direito e esquerdo do uke. Voltado para o Joseki, o tori fica à esquerda e o uke à direita.
[editar] Ideologias e espíritos
* Quem teme perder já está vencido.
* Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.
* Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.
* Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
* O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
* Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.
* O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.
* Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.
* Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.
[editar] Cinco fundamentos
* →Shinsei (Postura)
Existem dois tipos de postura no judô Shisentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a postura defensiva
* → Shintai (Movimentação)
Ayumi-ashi, andando normalmente.
Suri-ashi, andando arrastando os pés.
Tsugi-ashi (apenas em katas), que anda-se colocando um pé a frente e arrastando o outro, sem ultrapassar o primeiro.
* → Tai-sabaki (Deslocamento de corpo / Tai = Corpo ; sabaki = Deslocamento)
Pode ser: Mai-sabaki (para frente), Ushiro-sabaki(para trás) ou Yoko-sabaki(para os lados)
* → Kumi-Kata (Pegadas, formas de pegar)
Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por dentro da barra da calça.
A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga) e até o ano passado (antes da reforma no Judo) no chitabaki(calça) Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar. Nesse ano, houve uma reforma nas regras do judô, o que foi proibida a pegada na calça (chitabaki) podendo utilizar golpes com essas pegadas apenas em campeonatos estaduais e municipais até a nova regra se concretizar.
* → Ukemi (amortecimento de quedas)
Os "rolamentos" são fundamentais para a segurança do praticante, a física explica: estas técnicas "dissipam" a energia cinética que, se fosse transferida na sua totalidade para os órgãos internos, poderia causar prejuízo à saúde.
[editar] Fases da projeção
O que é preciso para aplicar um golpe perfeito
* 1º Kumikata (pegada, domínio do judogui do adversário)
* 2º Kuzushi (quebra, desequilibrio)
* 3º Tsukuri (construção, preparaçao, encaixe)
* 4º Kake (colocação, execução)
* 5º Kime (finalização, definição)
Notas e referências
1. ↑ a b c A história do Judô (em pt-br). Página visitada em 10 de abril de 2011.
2. ↑ a b c História do judo. Página visitada em 10 de abril de 2011.
3. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
4. ↑ A chegada do Judô no Brasil - Conde Koma.
5. ↑ Graduação do Judô.
6. ↑ a b c d Graduação no Judô.
7. ↑ a b Regulamentos de Graduação.
8. ↑ Obi Faixas e Graduações.
9. ↑ Ordem das Faixas ( Padrão Nacional).
10. ↑ a b c d ARTIGO 27 ATOS PROIBIDOS E PENALIDADES.
11. ↑ a b UKE - TORI (NAGE).
12. ↑ a b c d e f g h i j k l m divisão das técnicas do judô.
[editar] Ligações externas
* Federação Internacional de Judô (em inglês)
* Liga Riograndense de Judô - Brasil (em português)
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
capoeira para comnidade do jardm alvorada e adjacncias
estamos agora plo projeto pelc do governo federal com aulas de capoei ra regional e engola,maculele e pxada de rede na praça do bairro jardm alvorada e aulas de jiu-jitsu plo escola a berta das 10 a 12 hs no colgio jardm alvorada aos sabados nehm particpar e bons treinos salve ,salve e 1 axe o mestre alemao
quarta-feira, 20 de abril de 2011
GRADUAÇÕES DO JIU-JITSU
No Jiu-Jitsu não existe um tempo estipulado para cada faixa, você só vai receber uma nova faixa se tiver se empenhado bastante, se você tiver se esforçado o suficiente para merecer uma nova faixa.
Aqui estão as faixas em ordem crescente:
1ª faixa: Branca

2ª faixa: Amarela ( somente para menores de dezesseis anos )

3ª faixa: Laranja ( somente para menores de dezesseis anos )

4ª faixa: Verde ( somente para menores de dezesseis anos )

5ª faixa: Azul

6ª faixa: Roxa

7ª faixa: Marrom

8ª faixa: Preta

9ª faixa: Preta e Vermelha

10ª faixa: Vermelha

A faixa preta que quando elevada de cinco a sete graus torna-se Vermelha e Preta.
Se elevada de oito a dez graus torna-se então faixa vermelha. Nas faixas branca até a marrom é colocada uma tarja preta em uma das pontas, onde serão colocados os graus em listas brancas. Na faixa preta a tarja é vermelha.
Aqui estão as faixas em ordem crescente:
1ª faixa: Branca

2ª faixa: Amarela ( somente para menores de dezesseis anos )

3ª faixa: Laranja ( somente para menores de dezesseis anos )

4ª faixa: Verde ( somente para menores de dezesseis anos )

5ª faixa: Azul

6ª faixa: Roxa

7ª faixa: Marrom

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9ª faixa: Preta e Vermelha

10ª faixa: Vermelha

A faixa preta que quando elevada de cinco a sete graus torna-se Vermelha e Preta.
Se elevada de oito a dez graus torna-se então faixa vermelha. Nas faixas branca até a marrom é colocada uma tarja preta em uma das pontas, onde serão colocados os graus em listas brancas. Na faixa preta a tarja é vermelha.
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